sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O tempo de Deus

Há uma divisa de tempo que separa a promessa do cumprimento da mesma, mas também há dor na espera. Há um coração que ansioso crê contra a esperança, assim como foi com Abraão, que mesmo sem filhos, recebeu a promessa de que seria pai de multidões. 

Assim como foi com o povo de Israel, que depois de 430 anos no Egito e mais 40 anos no deserto, finalmente pisou na terra prometida. 

O tempo é um fator doloroso, mas também é a arma utilizada por Deus para forjar caráter, sondar corações e tratar vidas, a fim de que, quando o tempo do cumprimento chegar, se possa viver a plenitude, a essência sem falso moralismo, religiosidade ou contaminação.

A verdade é que o estado em que estamos pode retardar ou acelerar o cumprimento da promessa. Eis o exemplo do povo de Israel, que teve que andar em círculos no deserto até que sua mente fosse libertada do Egito, pois ainda estava presa lá, embora o corpo já andasse livre. 

A distância geográfica entre o Egito e a Canaã era relativamente pequena, mas o povo não pôde entrar até estar mentalmente transformado. Não é à toa que Romanos 12:02 diz: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".

Que o tempo não nos desanime nem nos impeça de sonhar. Que a nossa mente venha ser constantemente transformada em conformidade com a vontade de Deus e que o nosso coração se mantenha nEle, crendo que os Seus planos são maiores e infinitamente melhores, pois o que Ele prometeu, Ele cumprirá!


Autor: Suzana Graciola
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