sábado, 7 de julho de 2012

Provérbios 11

O Senhor repudia balanças desonestas,
mas os pesos exatos lhe dão prazer.
Quando vem o orgulho, chega a desgraça,
mas a sabedoria está com os humildes.
A integridade dos justos os guia,
mas a falsidade dos infiéis os destrói.
De nada vale a riqueza no dia da ira divina,
mas a retidão livra da morte.
A retidão dos irrepreensíveis lhes abre um caminho reto,
mas os ímpios são abatidos por sua própria impiedade.
A justiça dos justos os livra,
mas o desejo dos infiéis os aprisiona.
Quando morre o ímpio, sua esperança perece;
tudo o que ele esperava do seu poder dá em nada.
O justo é salvo das tribulações,
e estas são transferidas para o ímpio.
Com a boca o ímpio pretende destruir o próximo,
mas pelo seu conhecimento o justo se livra.
Quando os justos prosperam, a cidade exulta;
quando os ímpios perecem, há cantos de alegria.
Pela bênção dos justos a cidade é exaltada,
mas pela boca dos ímpios é destruída.
O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo,
mas o que tem entendimento refreia a língua.
Quem muito fala trai a confidência,
mas quem merece confiança guarda o segredo.
Sem diretrizes a nação cai;
o que a salva é ter muitos conselheiros.
Quem serve de fiador certamente sofrerá,
mas quem se nega a fazê-lo está seguro.
A mulher bondosa conquista o respeito,
mas os homens cruéis só conquistam riquezas.
Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz;
o homem cruel causa o seu próprio mal.
O ímpio recebe salários enganosos,
mas quem semeia a retidão colhe segura recompensa.
Quem permanece na justiça viverá,
mas quem sai em busca do mal corre para a morte.
O Senhor detesta os perversos de coração,
mas os de conduta irrepreensível dão-lhe prazer.
Esteja certo de que os ímpios não ficarão sem castigo,
mas os justos serão poupados.
Como anel de ouro em focinho de porco,
assim é a mulher bonita, mas indiscreta.
O desejo dos justos resulta em bem;
a esperança dos ímpios, em ira.
Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas;
outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza.
O generoso prosperará;
quem dá alívio aos outros, alívio receberá.
O povo amaldiçoa aquele que esconde o trigo,
mas a bênção coroa aquele que logo se dispõe a vendê-lo.
Quem procura o bem será respeitado;
já o mal vai de encontro a quem o busca.
Quem confia em suas riquezas certamente cairá,
mas os justos florescerão como a folhagem verdejante.
Quem causa problemas à sua família herdará somente vento;
o insensato será servo do sábio.
O fruto da retidão é árvore de vida,
e aquele que conquista almas é sábio.
Se os justos recebem a punição que merecem na terra,
quanto mais o ímpio e o pecador!



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