segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Não somos ladrões

Não sou dizimista. Já fui. Não sou mais.
Nenhum devorador atacou a minha casa.
Nenhum demônio ou gafanhoto saqueou a minha despensa.
Não sou nenhum ladrão, sou apenas alguém que entendeu
que o dízimo era para os judeus e não para os cristãos.
Os pregadores me chamam de ladrão, eu os chamo de mentirosos.
Eu não sou judeu e eles não são levitas.
Se o dízimo está sendo um peso para sua vida, alivie-se desta carga.
Não dizime com cheque pré-datado, dinheiro emprestado,
cartão de crédito nem depósito bancário.
Não dizime sobre aquilo que você não tem.
Não suje seu nome, muito menos o nome de Deus.
Não se renda a chantagens emocionais ou espirituais.
Não tenha receio de recusar envelopes com pedidos de oferta.
Se o envelope já estiver no seu banco, rasgue-o ou coloque
a quantia que você quiser, e não ponha o seu nome.
Não creia em promessas espirituais, físicas ou financeiras
precedidas de pedidos de ofertas em dinheiro.
Jesus nunca fez isso, nem os apóstolos.
Os homens que mais pedem dinheiro são os mais miseráveis
e também os mais avarentos.
Os apóstolos Paulo e Pedro também não eram dizimistas.
Biil Gattes , o homem mais rico do mundo não é dizimista,
no entanto, tem distribuído em vida parte de sua fortuna.
A verdadeira obra de Deus não vai acabar pela falta do dízimo,
mas pode ter certeza que os pilantras e picaretas da fé vão desaparecer.
É o que eu espero.


Autor: Antonio Porto
---------------------